Tomar, 2018 Quando uma cidade nos pede para lermos as suas paredes, quer ter a certeza que partiremos diferentes do que chegamos. E quantas casas com gente, vazias de tudo? É sempre mais fácil apontar o dedo no plural; distrais o outro do teu singular. Só serás manipulado no dia em que largas o traje e vestes o fato e a gravata. Poesia: se não a percebes por onde passas, terás de a comprar. Nada nem ninguém é perfeito, nem mesmo aquilo ou quem nos ensina.
Na porta do frigorífico, podemos afixar a lista de compras, a lista das emoções, a contagem das perdas e a soma das lições de cada dia. Bem-vindo ao meu frigorífico!