Enteados. A bem da verdade a língua portuguesa não foi simpática com este laço familiar. Nome sem muita doçura associada tal como tem a palavra "filho", com tamanha carga de afecto e responsabilidade. É injusto. Os enteados não devem ser menos importantes que os filhos. Devem e serão sempre especiais também, porque a bem dizer são filhos de alguém nosso, apenas não são os nossos. Mas será feita justiça ao dizermos que não são nossos? Madrastas e padrastos que os receberam na sua vida não são uma peça de lego que se coloca e retira de quinze em quinze dias. Sejamos honestos, recebê-los como parte da pessoa que amamos (tardiamente achamos nós, porque se tivesse sido mais cedo eles seriam nossos filhos e pudessemos nós mudar isso éramos ainda mais felizes...admitam e deixem-se de tretas!), criar rotinas familiares, estar lá quando choram, quando riem, quando morrem de sono ou morrem de fome, esperar a sua chegada com planos para os dias seguintes, sent...
Na porta do frigorífico, podemos afixar a lista de compras, a lista das emoções, a contagem das perdas e a soma das lições de cada dia. Bem-vindo ao meu frigorífico!