Se este comboio onde me sento me levasse a ti, Se este amor imenso que te espera pudesse sossegar, Se o teu corpo finalmente dormisse no meu regaço, Se os únicos dias que faltam fossem nossos, gastos na loucura de cada minuto, Se a tua alma solitária reconhecesse a minha, sôfrega de amor, Se os teus olhos lessem os meus sem palavras, sem pontuação, Se um dia, os meus dedos prendessem o teu corpo ao meu, Que almas livres, seriam as nossas, na plenitude do amor. Veneza, Março de 201 3
Na porta do frigorífico, podemos afixar a lista de compras, a lista das emoções, a contagem das perdas e a soma das lições de cada dia. Bem-vindo ao meu frigorífico!