Sou pedra de tanto que me construí, sou água de tanto que me deixei levar, sou estaca de tanto que me reergui e sou mel de tanto que amei.
Sou tudo o que consegui ser. Uns dias fui tudo, noutros nem existi.Tanta fortuna amealhei, esta abundância desmedida de vida, de perda e vazio, de coragem cheia de esperança.
Por todos os ásperos capítulos, eu já me perdoei.
A paz interior instala-se devagarinho naquele que faz as pazes consigo mesmo, naquele que aceita tudo como seu, mesmo o mau, porque mesmo o mau traz sempre algum bem. Basta procurar.

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